quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Natal: a essência e os acessórios

O Natal significa muito mais que pisca-pisca, pinheirinho, árvore colorida, cartão de boas festas, troca de presentes, luzes multicoloridas, ceia em família e até mesmo baile, sendo este último, na maioria das vezes, chamariz de drogas nocivas à vida. Estes são acessórios tradicionais utilizados durante o evento natalino, embora não representem a essência, não podemos negar que são atrativos que geram emoção, contentamento, prazer e realização.
A essência do Natal não está, também, no Papai Noel e nos sinos ornamentados com areia brilhante e pedras reluzentes. Verdadeiramente a essência do Natal é Jesus Cristo, o Salvador do mundo, com seus atributos –  o amor, o perdão, a humildade, a harmonia, a paz e a esperança!   
Todavia, a humanidade geralmente prefere os acessórios à essência. Mas isso é mesmo coisa de ser humano que costuma trocar a verdade por fantasias. Essa gente adulta é mesmo complexa e sempre está a preferir as aparências e a desprezar a originalidade das coisas. Um costume de gente grande.
O homem trilhando sobre as veredas utópicas da vida optou usar uma máscara para cada ocasião. Mas será esta a causa de tantos problemas vividos pela criatura humana? As máscaras?!...
Reportando à essência do Natal – Jesus Cristo – o símbolo-mor deste evento magno da cristandade, o verbo de Deus humanizado, jamais usou máscaras. Foi verdadeiro em todos os Seus momentos vividos aqui no Planeta Terra. Desde o Seu nascimento numa manjedoura inexpressiva até a Sua morte na cruz do calvário.
Ele, sem fazer acepção de pessoas, pregou abertamente a Sua mensagem de vida. O amor, o perdão, a humildade, a esperança são a pura essência dos Seus sermões. E foi de cara limpa que Ele falou a Sua verdade mansa e claramente, enfrentando a adversidade dos religiosos e dos políticos influentes da época. Foi perseguido, preso, açoitado e sentenciado à morte, de forma injusta, humilhante e perversa. Mas foi autêntico em tudo e jamais necessitou de acessórios, pois Ele é a própria essência da existência humana.
E nesta época do ano, bilhões de pessoas comemoram o Seu nascimento, no mundo inteiro, sem conhecer o verdadeiro sentido do Natal, infelizmente.
O Natal é a festa de exaltação à vida e não coaduna com violência e óbito. Quantos assaltos, estupros, seqüestros, homicídios durante a confraternização universal promovida pelos homens! Quanta hipocrisia travestida de amor e perdão nas comemorações natalinas patrocinadas pelos terráqueos humanos! São acessórios ilusórios camuflados de essência no picadeiro de uma vida de aparências. E nova geração não aceita mais ouvir as suaves, bonitas, antigas e saudosas  melodias natalinas – “Noite Feliz”... “Jingle Bells”... “Natal, Natal das Crianças”...
Agora “tá tudo dominado”. O Natal metamorfoseou, virou axé, samba, pagode,  pop rock, forró, funk (nada tenho contra a curtição destes ritmos desde quando utilizados na sua devida época).
Hoje o Natal não é mais comemorado em família, agora é em quadrilha. Abaixo a inversão de valores!
O Natal não é mais a festa do peru recheado, do vinho, do queijo do reino. O reino virou fumaça... virou pó... virou pedra... virou morte! Já não se fala em dividir pedaços de alimentos – o “pedaço” agora é do crack, cocaína, heroína, ecstasy - os acessórios da morte. Viva a essência da vida! Viva o autêntico Natal!  Boas Festas!!! Um 2011 de muitas concretizações!!!

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