Pão de Açúcar
teve este ano a campanha política de nível mais baixo de toda a sua história.
Apesar de eu não ter alcançado campanhas mais antigas, principalmente as
realizadas nos idos dos anos de 1940 e 1950 (tenho escutado relatos), nenhuma
delas foi tão agressiva como a realizada em 2012. E jamais poderei aqui afirmar
que houve baixo nível bilateral, pois assim estarei cometendo uma grande
injustiça.
Não fosse a
era da informatização, onde a tecnologia sepulta conceitos e atos primitivos, eu
aceitaria a convincente justificativa que “em política vale tudo”. Reconheço
ter sido uma disputa acirrada entre dois líderes expressivos que, num passado bem
recente, eram considerados amigos e aliados inseparáveis. Agora estão em lados
opostos, inclusive um deles chegou a fazer até mesmo alianças políticas esdrúxulas
– normalmente aceitáveis no mundo das negociações políticas – objetivando reascender
ao poder. Aqui faço alusão ao pacto político entre duas famílias tradicionalmente
inimigas – Rezende e Maia – mas que hoje estão aparentemente harmonizadas,
apesar da grande resistência de alguns de seus membros mais conservadores. A
fusão política pode não ter sido bem sucedida, mas na esfera da paz espiritual
o ato tem relevância.
No processo
legal de embate, foram formadas e aprovadas pela Justiça Eleitoral duas
coligações partidárias: “A Força do
Trabalho” X “A Força do Povo”. De um lado, de forma organizada e
estratégica, a primeira coligação botou o bloco na rua sob a orientação
profissional de um marqueteiro somada à habilidade, competência e credibilidade
política do candidato majoritário Jorge Silva Dantas. Do outro lado, de forma
extravagante, barulhenta, arrogante, amadora e desorganizada, a segunda coligação não fez jus ao nome e
tampouco foi eficiente para dobrar o adversário e conquistar a simpatia e a confiabilidade
da população.
Durante todo o
período de disputa o clima foi desrespeitoso e um quadro de agressividade ímpar
foi ocupando o lugar de propostas que deixaram de ser apresentadas à população.
No palanque da “Força do Povo” a baixaria, a calúnia e a difamação foram materializadas, chegando, na reta final,
a ser punida pela Justiça Eleitoral, pelas inverdades declaradas no horário político
no rádio. Como se não bastasse, ameaças, violência, ódio e falácias tornaram-se
o cardápio diário de uma coligação partidária que procurava desesperadamente
reverter o quadro de rejeição e inverter os números não favoráveis apresentados
pelas pesquisas eleitorais.
Não logrando
êxito, este grupo aderiu à filosofia ultrapassada adotada durante a Segunda
Guerra Mundial pelo então Ministro da Propaganda de Adolf Hitler na Alemanha
Nazista, Joseph Goebbels: “Uma mentira
repetida várias vezes torna-se verdade”.
E assim,
fundamentada em inverdades, a coligação polarizou seus ataques ao prefeito
Jasson Gonçalves e ao candidato majoritário Jorge Dantas, por ser este último
primo do gestor atual. Sobre a saraivada de críticas mentirosas miradas contra
o atual prefeito, as obras construídas e espalhadas na cidade e no interior do
Município, por si só desmascararam os agentes da inverdade, pois o prefeito
Jasson pode não ter conseguido sucesso na gigantesca crise hospitalar que,
aliás, é um problema vivido por todos os hospitais públicos brasileiros. E no
tocante às demais áreas da Administração Pública Municipal, ele vem atuando
excelentemente e ficará na história como um dos prefeitos que mais construíram
obras importantes físicas e sociais em prol da população pão-de-açucarense,
tendo conseguido dar destaque nacional à educação municipal segundo a avaliação
do IDEB.
E as
afirmações falsas proferidas contra o candidato Jorge Dantas afundaram-se na
areia movediça da difamação, pois sustentar que Jorge Dantas é um “ficha suja”
é simplesmente admitir a própria incompetência da coligação adversária que não
impugnou a sua candidatura a prefeito de Pão de Açúcar. E por que eles não a
impugnaram? Porque não encontraram provas reais e argumentos verídicos para
tirar de combate o iminente candidato vencedor.
Ora, Jorge
Dantas teve a sua candidatura deferida pela Justiça Eleitoral porque não existe
nada que desabone a sua conduta enquanto cidadão e político. O fato de o mesmo ter sido acusado e preso não
significa dizer que ele tenha sido culpado, pois a culpabilidade do acusado só
passa a existir no momento em que a Justiça assim o considerar através de uma
sentença condenatória transitada em julgado, fato que não aconteceu com Jorge
Silva Dantas porque o Ministério Público, antes que o processo fizesse
tramitação, não o denunciou. Pelo contrário, o inocentou, pois não encontrou
nenhuma culpabilidade na sua pessoa, isto é, Jorge Dantas foi alvo de falsas acusações,
com direito, por sinal, a ser reparado pela União, caso ele tenha impetrado uma
ação indenizatória contra a União, obviamente dentro do prazo legal.
E sobre a sua
prisão, quem no Brasil não corre diariamente o risco de ser preso sem que tenha
cometido crime algum? Quem conhece o famoso “caso dos irmãos Naves”? Quem neste
País está imune de ataques da mídia sensacionalista? Certamente Jorge Dantas
não foi a primeira vítima. Ainda bem que o sistema processual penal brasileiro
não é inquisitório, é acusatório!
Portanto, Jorge
Dantas é ficha limpa e assumirá, a partir do dia 1º de janeiro de 2013, pela
terceira vez, o mandato de prefeito do município de Pão de Açúcar, uma façanha
antes realizada em Pão de Açúcar só pelo brilhante político Augusto de Freitas
Machado.
Jorge, ao
contrário do seu adversário, conseguiu apresentar um plano de governo com
propostas inteligentes, inovadoras e desafiadoras. Foi por este motivo e pelo
brilhante trabalho realizado no Município durante o período 1997 a 2004, quando
esteve à frente do Executivo Municipal, que ele conseguiu conquistar a
credibilidade da maioria esmagadora dos eleitores de Pão de Açúcar.
A tríade
ética, decência e verdade são princípios preponderantes na vida de um político
que tem como escopo trilhar pelo caminho do sucesso, pois com as propostas de
políticas públicas surgidas nos dias modernos deixou de existir a cadeira
cativa para os políticos soberbos e autoritários que preferem impor a “política
do pão e circo” a ouvir os anseios do povo.
E dentro deste
contexto, Jorge Dantas possui o perfil do gestor público que no momento o Município
precisa para resolver problemas considerados graves. Insofismavelmente foi este
o motivo principal de sua vitória esmagadora nas urnas (7.539 contra 5.812 votos), o suficiente para impor
uma derrota humilhante a três adversários fortíssimos que somaram força e
prestígio para derrotá-lo nas eleições, mas a tentativa foi um fracasso – e
agora eles tendem a mergulhar no ostracismo político porque Pão de Açúcar urge
avançar – retroceder jamais!